Muito se fala sobre os cuidados necessários pra manter a saúde e o bem-estar físico. Mas, quando mudamos o foco para nossas emoções e sentimentos, a situação fica complicada. Afinal, como se manter sempre de bem com a vida com tantos problemas e preocupações?
Os cuidados com a mente não são tão concretos e eficazes como os cuidados com o corpo. Se você mantém uma alimentação saudável, se pratica exercícios e tem bons hábitos, dificilmente terá algo sério a combater. Por outro lado, quem garante os pensamentos positivos? Você consegue sempre ver o lado bom dos acontecimentos?
Muitas vezes somos tomados por pensamentos negativos, Insegurança, violência, desemprego, crises sociais, políticas, econômicas de toda ordem, medo do futuro, mudanças, progresso tecnológico vertiginoso, altos índices de obsoletização em curtíssimo prazo. Nossos “predadores” estão dentro de nós. A necessidade de desempenho, o medo do amanhã, a incontrolabilidade de inúmeras situações com que nos defrontamos, a velocidade com que tudo ocorre nos mantém em estado de prontidão! Isso quer dizer stress, ansiedade, preocupação, depressão, irritabilidade, que bloqueiam nosso potencial e acabam com nossa saúde. Cada nova solução gera novo problema que requer nova solução...
Hoje conhecemos a estreita relação entre as emoções e a saúde física e mental. Cada vez mais sabemos que “a cabeça comanda o processo” e que a felicidade depende do uso adequado de nossas emoções.
E doenças à parte, a qualidade de vida, como fica? Alem de problemas físicos diversos, as emoções bem conduzidas são componentes importantes e fundamentais da auto-estima, essencial para a qualidade de vida, para o usufruto desse progresso que ajudamos a fomentar, sem o que ele não se justificaria. Usufruímos nosso potencial? O realizamos na plenitude? Nos conhecemos o suficiente para controlarmos nossas emoções e fazer bom uso delas? Temos previsibilidade em nosso comportamento ou somos tomados de sobressalto a cada momento com temores fora de hora? Adiamos decisões importantes? Usufruímos nosso direito à felicidade e ao sucesso ou parece que nos auto sabotamos “na hora H” quando tudo parecia caminhar bem? E nossos relacionamentos? Temos medo de lutar por algo melhor ou nos acomodamos por tédio, medo “de não dar certo” (ou de dar certo?...), ou seja, lá o que for?
Quando percebemos que não conseguimos mais lidar com nossas dificuldades e que precisamos de ajuda, a saída pode estar na terapia, um caminho surpreendente de autodescoberta. A metáfora sobre algo que não conseguimos conter desenha a imagem do que acontece nos momentos em que não damos conta de resolver sozinhos um problema que incomoda bem lá dentro da gente.
O ambiente costuma ser básico: a poltrona do analista e o divã. Nesse cenário quase asséptico, o paciente fala sobre aquilo que pensa, seus incômodos, suas angústias. Nos encontros com o profissional, a idéia é reestruturar e reinterpretar, à luz do que está acontecendo, as distorções do passado que estão presentes no dia-a-dia, diz a psicanalista Anna Verônica Mautner.
fazer terapia é lançar-se ao desafio de resolver um problema urgente ou aventurar-se a descobrir mais sobre si mesmo. O mergulho nos labirintos do inconsciente, que revela quem somos, pode fazer toda a diferença para determinar quem desejamos ser.
Compreende porque a psicologia pode ajudá-lo?
Vislumbra a necessidade do autoconhecimento emocional sem o qual a lógica da razão sucumbe à ilogicidade da emoção, tornando-nos reféns dela ou aprisionando-nos por medo e inércia? Compreende como a Psicologia, longe de ser “tratamento para loucos”ou “sinal de fraqueza ou dependência”, é poderoso instrumento de equilíbrio e eficiência? De otimização do mais perfeito dos computadores que é a mente humana de cujo funcionamento adequado depende, em última análise, A FELICIDADE!
Terapia não tem garantia ou prazo de validade porque as pessoas mudam, porque a vida muda. ..Nem todo mundo aceita ser igual durante toda uma vida.
Fonte: http://www.clubedebeneficios.com.br
http://www.minhavida.com.br